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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Conversa Natori e Gabriel sobre a Análise de um Artigo sobre a maldade em relação a Deus

Conversa Natori e Gabriel sobre a Análise de um Artigo sobre a maldade em relação a Deus

O que está de vermelho são as observações de Natori e o que está de Preto são minhas observações!

Bom, o que você chama de "ser metafísico"? Essa não é uma nomenclatura usual da filosofia.
Respondo no final!

No blog, em certa parte você diz: "Como pode ver, toda palavra ‘bom’, não possuí significado nenhum em questão de moralmente correto ou bom no sentido ‘para fazer a bondade’. Todos as palavras, em relação a bom no capítulo 1 de gênesis, tem como deleite, prazer de deus naquilo que fez. " Aqui, você está dizendo que a Bíblia não está afirmando que Deus seja bom no sentido moral.

Vamos contextualizar o que você está dizendo acima, o que vejo em primeiro lugar é que em nenhum momento questiona o que digo sobre Deus em Gênesis 1, em outras palavras, concorda que em gênesis 1 é impossível qualquer coisa que foi criada por deus seja moralmente correta. Observando que a bíblia é clara em gênesis 1 em relação a deus ver que o que fez era bom, no sentido de satisfação, prazer, deleite. Isso tem que ser dito, já que em nenhum momento, O deus bíblico diz criar um ser moralmente correto. Segundo, vamos analisar que é um texto voltado para analisar e tentar comprovar o argumento de santo Agostinho em relação ao Mal. Em outras palavras é fácil demonstrar os equívocos em relação a analise de santo Agostinho quando comparamos essa análise com a bíblia. Em seguida temos um problema que é a mistura dos argumentos quando você diz:

Aqui, você está dizendo que a Bíblia não está afirmando que Deus seja bom no sentido moral.’ 

Observe que estamos falando sobre o argumento utilizado sobre o mal por santo Agostinho. Observe também que utilizo a bíblia para refutar o argumento de santo agostinho e também demonstro na bíblia que o mal é um problema relacionado a deus e para Adicionar a conversa, tenho um artigo que fala sobre a moralidade divina que não se baseia na moralidade humana. Neste caso irei pedir para analisar um pouco mais sobre isso, ok.

 Mais tarde você diz " Existem diversas outras passagens bíblicas, onde é dito a palavra bondade, bom e bem, poucas são referente a 'moralmente correto'.". Então o que eu fiz foi apontar para um exemplo de verso bíblico em que o termo bom é usado no sentido moral (Salmos 34, verso 8 . Você mesmo indica um versículo em que "bom" é usado para Deus no sentido moral. Bondade, no contexto dado, está diretamente relacionado com moralidade. Observe que o versículo referido é Lc 18, verso 19. No verso 20 Jesus menciona os mandamentos (ou seja, a discussão aqui gira em torno de moralidade, não de eficiência, prazer, ou deleite).

O que fica difícil de acompanhar já que deduziu que eu digo que deus não é moralmente correto, quando eu digo que a moralidade divina é diferente de nossa moralidade. Esse versículo em Salmos temos duas maneiras de analisar:

1.                      Deus é bom no sentido de fazer todas as coisas;
2.                      Deus é bom em relação a ele ser moralmente correto;

O Salmista se refere a primeira opção e não a segunda. Muitos confundem muitos versículos com moralmente correto ou totalmente bondoso. Se você disser que deus é totalmente bondoso, que é o que venho tentando demonstrar com a análise sobre a bíblia para provar o equívoco de Santo Agostinho, isso implica que não estou demonstrando que o Deus bíblico não possua moralidade, ok. Se disser que Deus é totalmente bondoso (que é o que o William Craig diz sobre o Deus do Cristianismo), neste caso, terá um grande problema em demonstrar que Deus não Matou cerca de 25 milhões de Pessoas na Bíblia! Este é um número muito grande para um Deus totalmente bondoso, e a pior parte são as desculpas que arranjam para Deus fazer o que consideramos ‘mal’.

Então, como eu disse na mensagem anterior, você diz sim que a Bíblia não afirma a bondade de Deus.

Aqui temos mais um problema em relação à interpretação do que é dito no artigo. Eu não disse que Deus não prática a bondade eu disse que ele também pratica a maldade e não é totalmente bondoso. São duas coisas bem diferentes. O que comprova meu ponto de vista de que Deus não é totalmente bondoso. Isso é impossível!

Depois, mais tarde, você diz: " Apenas o argumento da maldade não refuta a existência de um ser metafísico, mas refuta um deus totalmente bondoso, como o deus do cristianismo. Essa é a força do argumento." A questão é que você argumentou o tempo todo que o Deus do Cristianismo não é bom!

Logo no inicio do artigo eu digo: ‘É óbvio que tirou da bíblia, já que é a bíblia que afirma que Deus é Bom (não sei de onde tiraram a ideia de 'TOTALMENTE BONDOSO',  mas será que a bíblia oferece o suficiente para justificar o argumento de Santo agostinho e resolver o problema do mal? A resposta é não.’ – Observe bem o que digo em relação ao que a bíblia diz sobre Deus e o que eu digo sobre um ser totalmente bondoso. Se analisar sinceramente verás que quando digo que o Deus do cristianismo não é totalmente bondoso, não estou dizendo que ele é totalmente mal, estou apenas me referindo que ele não faz somente a bondade. Tanto que se eu disse-se que Deus não é bom, o que eu não digo no artigo, você teria ouvido as palavras Deus não é bom e não pratica a bondade, o que não acontece de forma alguma. Ok.

 Então, esta frase não faz o menor sentido, já que nela você diz que "o deus do Cristianismo é totalmente bondoso". Mas, se este é o seu grande ponto, então o que ele realmente significa, já que a conclusão afirma exatamente o contrário do que você defendeu o tempo todo nas premissas? Entendeu o que eu quis dizer com a necessidade de reflexão para escrever um texto?
Observe novamente que o argumento em relação a maldade na bíblia com mais de 25 milhões de mortes por parte de Deus Pai, Refuta um Deus totalmente bondoso na bíblia. Onde não faz sentido a frase¿ Aguardo resposta em relação a isso! Procurei onde a conclusão não segue as premissas e não encontrei o que quer dizer, principalmente no texto acima onde está bem explicito a ponto de dizer: 

mas refuta um deus totalmente bondoso, como o deus do cristianismo’.

E se você está sendo incoerente, então com certeza está errado.  (onde está a incoerência em relação ao que disse acima¿)

Então sim, eu acho que a minha leitura do seu texto foi cuidadosa... (não tanto quanto demonstrei acima!)

... e creio sim que, a fim de você melhorar sua argumentação você precise trabalhar seus textos com mais calma, ler mais livros e usar menos a Internet como fonte. (interessante esse ponto de vista.  Você Leu o artigo, assim como eu revisei diversas vezes, do qual com sua leitura cuidadosa, você diz que eu digo que a bíblia  está afirmando que Deus não é bom ou faz a bondade. Li o mesmo artigo que você leu de forma cuidadosa e não encontrei nenhuma frase onde eu digo que deus não é bom ou faz a bondade. Agora, se eu disse isso, eu errei feio, já que a bíblia afirma que deus faz a bondade também, assim como faz a maldade. Eu questionei no artigo inteiro o argumento de Santo agostinho e tento demonstrar que é impossível deus ser totalmente bondoso.

O que você está afirmando é que, meu texto não é bom pois você acredita que realmente fez um trabalho de leitura cuidadoso, o que me deixa em sinceras dúvidas sobre isto.)

 O tempo de reflexão para entender alguma coisa normalmente é muito maior do que o tempo para uma leitura simples. (já respondi acima e concordo com o que diz, o problema é que esse artigo foi postado a quase dois meses, antes de posta-lo reflete muito sobre ele e o que ele significava a ponto de analisa-lo durante uma semana, quando busquei o máximo de informações sobre Santo Agostinho, acredito que teve reflexão sobre o assunto!)

Para o resto do texto, minha avaliação depende de coisas que eu já mencionei na minha mensagem anterior: qual sua teoria ética que você defende, porque você a defende, etc e logicamente, a sua diferenciação de "ser metafísico" e Deus.

Primeiramente ainda não encontrei uma forma melhor de demonstrar o ser que chamam de Deus, a não ser por ‘ser metafísico’, mas sem dúvida esse ‘nome’ (‘ser metafísico’) pode ser trocado por algo adequado.

Explicando o porque faço a separação:

Normalmente quando converso com alguma pessoa que acredita em algum dos milhares de Deuses existentes, geralmente começam por defender o Deus que eles acreditam, em seguida, quando se veem ‘encurralados’, partem para outro tipo de argumento do tipo:

‘então, prove-me que Deus não existe’

O intrigante desse tipo de frase, é que a pessoa não percebeu que o que ela está dizendo é que o Deus que ela acredita não existe, mas o Deus que não é o que ela acredita Existe. Complicado¿

Esse é o problema quando não separamos os Deuses. Existe um Ser que não tem nome (supondo que a teoria da criação esteja correta), que carinhosamente chamei de ser metafísico. Neste caso, não temos mais problemas em relação a existência de determinado ser, já que basta somente um ser ‘necessário’ (como no argumento ontológico). A conclusão que chegamos é simples, basta descobrir quais dos 2 Bilhões de deuses pode ser o ‘Deus’ verdadeiro, o que no caso para o religioso ou aquele que acredita em ‘Deus’, vai sempre dizer que o deus que ele acredita é verdadeiro, o que derrubei maravilhosamente  através da argumentação que a fé é algo emocional, portanto a pessoa pode encontrar Deus em qualquer lugar, em qualquer coisa e em qualquer momento.


É isso Natori! Aguardo sua resposta!

Resposta Natori: O problema é o seguinte.

 1. Você diz que a grande força do seu argumento é refutar a existência (neste mundo) de um ser totalmente bondoso.

2. Você tenta argumentar o tempo inteiro que o Deus bíblico não é totalmente bondoso.

 3. Mas, se o seu argumento refuta a existência de um ser que você considera totalmente bondoso, e você não considera o Deus do Cristianismo totalmente bondoso, então é lógico que você não refuta a existência do Deus do Cristianismo. É só isso.

Resposta Gabriel: Analisando o que me deixou para analisar, minha resposta é simples. Se alguém por exemplo, chega em você e prova que algo que você acredita não é verdadeiro e você diz que em partes o que você acredita é verdadeiro, você sem querer refuta o que acredita. Deixe-me explicar melhor. Se sua religião prega que Deus é totalmente bondoso e a evidência aponta em outra direção, portanto o Seu Deus totalmente bondoso que tanto acredita não existe.

Agora me explique algo, qual religião no mundo diz que deus não é totalmente bondoso?

Qualquer religião ligada ao cristianismo afirma que Deus é totalmente bondoso, se você abrir mão disso o que tu segue é uma mentira, pois não existe espaço para dois deuses dentro de uma mesma religião, ou o deus totalmente bondoso do cristianismo não existe (como provei ser impossível existir) ou o Deus que faz a maldade e a bondade que é o Deus do cristianismo existe.

Em qualquer um dos casos, seu Deus não Existe. O primeiro você concorda comigo, agora o segundo temos que analisar melhor:

A bíblia cai como um todo ou se mantém como um todo. Essa é uma regra bíblica, já que na bíblia não pode haver mentiras, trapaças, e muito menos se contradizer. Eu demonstrei, 7 argumentos demonstrando que a bíblia se contradiz, utilizando a Segunda opção que é O Deus do Cristianismo que faz a bondade e a maldade existe. Tudo o que preciso fazer (como já fiz) é provar que a bíblia se contradiz, desta forma a bíblia caí como um todo.

Agora o que me deixa espantado, é você concordar comigo que um Deus totalmente bondoso não existe, mas seguir um Deus que faz a maldade e também a bondade. Em ambos os casos, é um beco sem saída para qualquer religioso. Aguardo sua resposta. Concordo contigo, este artigo em particular não refuta o deus do cristianismo, apenas refuta um deus totalmente bondoso, o que refuta o deus do cristianismo são outros argumentos, como disse acima.


Como analisou o que eu disse, deve ter chegado a conclusão de que analisei bem o artigo em relação ao que disse que eu disse sem eu dizer. Neste caso agradeço por ter olhado com um olhar sincero sobre o artigo.
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Item Reviewed: Conversa Natori e Gabriel sobre a Análise de um Artigo sobre a maldade em relação a Deus Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli