A Navalha de Occam
A Navalha de Occam diz que:
‘Quando confrontando com duas
explicações opostas para o mesmo conjunto de evidências, nossas mentes vão
naturalmente preferir aqueles que fazem o menor número de pressuposições.
Então se um evento ou processo
pode ser explicado sem um elemento superficial, as nossas mentes vão
automaticamente cortar aquele elemento, usando a Navalha de Occam.
Por exemplo, se eu ouço um barulho
no meu armário, de imediato imagino que tem um animal ali dentro, se movendo.
Entretanto se eu abro a porta do armário, eu descubro que uma caixa
precariamente próxima da borda da prateleira e que essa caixa está agora no
chão, eu provavelmente não pensaria que existe mais um animal ali dentro. Mais
ainda, se eu olhasse cuidadosamente no armário com uma lanterna e não achasse o
animal ou qualquer evidência de um animal como pelos ou arranhões ou evidência
de que uma animal escapou de lá, como um buraco na parede, eu provavelmente
pensaria que não há um animal ali.
Em minha mente eu tenho duas
explicações opostas. Uma é que o animal derrubou a caixa do armário causando o
barulho e a outra é que a caixa do armário por causa de processos naturais, como
uma superfície muito lisa e gravidade ou o fato que a prateleira estava um
pouco torta.
Se eu continuar acreditando que um
animal causou o barulho, eu vou ter que assumir coisas para as quais eu não
tenho qualquer evidência.
Por exemplo, eu teria que assumir
coisas como, que o animal tivesse escapado sorrateiramente do armário quando eu
o abri, sem que eu o visse.
A explicação que faz menos
pressuposições e ainda explica as evidências que eu tenho, levam na direção de
que não havia nenhum animal em meu armário. Então a Navalha de Occam seria
automaticamente usada pela minha mente, para cortar o animal da explicação,
como sendo um elemento extra e desnecessário. Um animal não é necessário para
explicar os eventos. Portanto não existe evidências que me motivasse a crer que
havia um animal em meu armário. Ainda seria possível que um animal houvesse
estado lá, mas eu não tenho razões para me motivar a crer nisso.
Em alguns casos a Navalha de Occam
não funciona de forma psicológica e emocional, o que implica que, por causa
dessa nova implicação como emoções envolvidas, uma determinada explicação mesmo
que verdadeira seria excluída, como acontece com a explicação menos plausível
para o evento.
Outro fator que pode influenciar
na escolha da explicação menos plausível para o barulho em meu armário, é o
ambiente do qual eu vivo. Se em meu ambiente, eu aprendo que o gato derrubou e
todos a minha volta afirmam a mesma coisa, minha mente, irá aceitar essa
resposta como a verdadeira, independente se está resposta for a mais inadequada
das explicações.
Outro fator que pode implicar na
pessoa escolher a resposta inapropriada, é o fator conhecimento. O
conhecimento, a analise de duas opções e das ferramentas para analisar essas
duas opções permitem que o individuo, deduza qual das opções é a mais provável
de acontecer, mas se uma dessas pessoas não possuí essas ferramentas,
logicamente iria aceitar ou a primeira resposta que recebeu ou iria aceitar a
resposta pelo que elas não conhecem.
Este é um processo muito comum,
que podemos observar nas religiões.
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