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quinta-feira, 15 de maio de 2014

A Navalha de Occam

A Navalha de Occam

A Navalha de Occam diz que:

‘Quando confrontando com duas explicações opostas para o mesmo conjunto de evidências, nossas mentes vão naturalmente preferir aqueles que fazem o menor número de pressuposições.

Então se um evento ou processo pode ser explicado sem um elemento superficial, as nossas mentes vão automaticamente cortar aquele elemento, usando a Navalha de Occam.

Por exemplo, se eu ouço um barulho no meu armário, de imediato imagino que tem um animal ali dentro, se movendo. Entretanto se eu abro a porta do armário, eu descubro que uma caixa precariamente próxima da borda da prateleira e que essa caixa está agora no chão, eu provavelmente não pensaria que existe mais um animal ali dentro. Mais ainda, se eu olhasse cuidadosamente no armário com uma lanterna e não achasse o animal ou qualquer evidência de um animal como pelos ou arranhões ou evidência de que uma animal escapou de lá, como um buraco na parede, eu provavelmente pensaria que não há um animal ali. 

Em minha mente eu tenho duas explicações opostas. Uma é que o animal derrubou a caixa do armário causando o barulho e a outra é que a caixa do armário por causa de processos naturais, como uma superfície muito lisa e gravidade ou o fato que a prateleira estava um pouco torta.

Se eu continuar acreditando que um animal causou o barulho, eu vou ter que assumir coisas para as quais eu não tenho qualquer evidência.

Por exemplo, eu teria que assumir coisas como, que o animal tivesse escapado sorrateiramente do armário quando eu o abri, sem que eu o visse.

A explicação que faz menos pressuposições e ainda explica as evidências que eu tenho, levam na direção de que não havia nenhum animal em meu armário. Então a Navalha de Occam seria automaticamente usada pela minha mente, para cortar o animal da explicação, como sendo um elemento extra e desnecessário. Um animal não é necessário para explicar os eventos. Portanto não existe evidências que me motivasse a crer que havia um animal em meu armário. Ainda seria possível que um animal houvesse estado lá, mas eu não tenho razões para me motivar a crer nisso.

Em alguns casos a Navalha de Occam não funciona de forma psicológica e emocional, o que implica que, por causa dessa nova implicação como emoções envolvidas, uma determinada explicação mesmo que verdadeira seria excluída, como acontece com a explicação menos plausível para o evento.

Outro fator que pode influenciar na escolha da explicação menos plausível para o barulho em meu armário, é o ambiente do qual eu vivo. Se em meu ambiente, eu aprendo que o gato derrubou e todos a minha volta afirmam a mesma coisa, minha mente, irá aceitar essa resposta como a verdadeira, independente se está resposta for a mais inadequada das explicações.

Outro fator que pode implicar na pessoa escolher a resposta inapropriada, é o fator conhecimento. O conhecimento, a analise de duas opções e das ferramentas para analisar essas duas opções permitem que o individuo, deduza qual das opções é a mais provável de acontecer, mas se uma dessas pessoas não possuí essas ferramentas, logicamente iria aceitar ou a primeira resposta que recebeu ou iria aceitar a resposta pelo que elas não conhecem.


Este é um processo muito comum, que podemos observar nas religiões.


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Item Reviewed: A Navalha de Occam Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli