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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Desconversão 2.0 – O Conceito Deus

Desconversão 2.0  – O Conceito Deus

Como Ateus, algumas vezes atacamos o conceito deus, como se tivéssemos uma bala de prata, como se houvesse um problema com a ideia de Deus que destruísse toda a validade do conceito de uma só vez. Mesmo ateus ex-teístas ou cristãos desconvertidos cometem esse erro, porque frequentemente há um conceito de Deus que foi a pá de cal em sua crença e os trouxe para a descrença, mas provavelmente na verdade isso é uma ilusão e eles provavelmente esqueceram os seus primeiros conceitos.

Então, você pode se surpreender em ouvir que eu espero dar ao conceito de Deus o respeito que ele merece.

Eu aprendi a muito tempo atrás que você consegue fazer alguém entender sua perspectiva, a menos que você mostre que você entende a perspectiva dele e eu quero dar ao conceito de Deus o seu mais completo e mais respeitoso tratamento, para mostrar o porque eu parei de acreditar.

Na mente de qualquer crente sofisticado o conceito de Deus é uma Mega Crença.  É uma crença que é mantida coesa por muitas pequenas crenças, muitas pequenas experiências que acumulam e formam uma crença maior. Se a qualquer tempo, qualquer uma dessas crenças é atacada, a crença ainda pode contar com a força das outras crenças. É somente quando um número suficiente dessas crenças, que formam a Mega Crença são contrariados, é que um cristão vai realmente começar a questionar sua fé.

Isso é chamado de sistema tolerante de falhas. É um conceito da Teoria de Redes, onde múltiplos nós da rede podem ser derrubados, mas a rede como um todo pode continuar ativa.

Para o propósito de continuar minha história, eu vou dar nomes a esses nós. Esse é um modelo bem simplificado do conceito de Deus, mas eu acho que ele cobre um número suficiente de assuntos, para dar credibilidade a minha desconversão.

Aqui está um breve resumo de cada um desses nós, eu talvez não cubra todos eles.

1.    Argumentos lógicos: Esses argumentos podem ser feitos por alguém, apresentado por alguém que o crente percebe como uma autoridade respeitável. Em meu caso, eu fui convencido pelos argumentos de Gerald Schroeder, que escreveu o livro ‘A Ciência de Deus’.

2.    Oração ou Prece: A oração propicia a base para uma crença em Deus, Pela ilusão das Preces atendidas.

3.    Moralidade: Deus e visto como uma fonte da moralidade para um Cristão. Sem deus não pode haver algo moral.

4.    Criação ou Beleza da Criação: seja o universo ou da vida em si, a complexidade da nossa realidade material é um testemunho de Deus ao olhos dos que crêem.

5.    A Bíblia: A bíblia é vista como a palavra divina de Deus, inspirada por deus, parece ter verdadeira sabedoria.

6.    Testemunho de outros Cristãos: Cristãos começam a acreditar em outros cristãos, que estão propiciando exemplos e números de seguidores (pode estar 2,1 Bilhão de pessoas erradas¿).

7.    Experiência e Relacionamento Pessoal com Deus: Isso também está relacionado com nossa própria experiência como cristãos, nós não podemos ver como alguém não possa crer da maneira que nós acreditamos, com paixão , devoção, comprometimento que nós acreditamos e ainda assim se tornar um ex-cristão. Parece Impossível. Como é possível que você não acredite em Deus depois de ter sentido que se comunicou com Deus em pessoa?





Ateístas já cobriram quase todos esses pontos individualmente, eu vou lhe mostrar agora como todos eles se juntam para formar um único e coerente conceito de Deus na vida de uma única pessoa.


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Item Reviewed: Desconversão 2.0 – O Conceito Deus Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli