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quinta-feira, 15 de maio de 2014

O Livre arbítrio não EXISTE!

O Livre arbítrio não EXISTE!

Bem, este é um assunto importante dentro do mundo teísta. O livro arbítrio segundo eles é a escolha que fazemos de forma consciente entre seguir a Deus ou não.

Alguns ateus compreendem errado este conceito e ao invés de refutar o livre arbítrio eles se preocupam se a escolha a ser feita é justa ou não, Clique Aqui e veja o erro do ateu.

O correto ao se argumentar se a escolha é justa ou não, será baseada em um Deus totalmente bondoso ou totalmente justo. Ser justo é um atributo que se remete a justiça, e também ser justo pode ser tipo como separar duas partes iguais para duas pessoas, como separação de Bens em um divórcio.

Muitos ateus argumentam e inclusive sou um deles, que a escolha que deus oferece é totalmente injusta.

1.                      Se você não escolher seguir a deus, você deixa de existir, pois não aceitar a deus é aceitar a morte. Essa é a escolha que ele oferece.

2.                      O ser consciente pode ser mudado por um deus todo poderoso onipotente. Isso quer dizer que todas as pessoas que morreram, podem ser em um estalar de dedos, reprogramadas. Se deus não pode fazer tal ato, pode ser porque, ele não seja onipotente, porque ele sente prazer em destruir aquilo que criou ao invés de formatar ou reiniciar o programa, ou ele faz isso para não deixar rastros daqueles que ele considera os ímpios. De qualquer forma, ou deus não é onipotente ou ele é injusto.

Esse argumento é muito poderoso e demonstra que através da escolha consciente, nos baseando se ela é justa ou não, podemos dizer se deus é justo ou não, pois ser justo é uma das qualidades de ser totalmente bondoso. Algo totalmente bondoso não é injusto em nada que faça, como a escolha oferecida é totalmente injusta, ou seja, não existe termo igualitário, é a vida ou morte, deus não é justo com o ser humano e muito menos em permitir que ele escolha um caminho, independente de que caminho seja esse. Mas esse não é o que queremos demonstrar aqui. Muitos teístas podem rebater o argumento mencionado acima mas não podem refutá-lo.

O principal ponto a se notar aqui, é que os teístas principalmente os de antigamente, eles utilizavam o livre arbítrio como uma escolha consciente, ou seja, você conscientemente escolha em uma opção e outra. Naquele tempo assim como muitos teístas ainda hoje, não possuem o conhecimento sobre o inconsciente.

Neuro Cientista e psicólogos chegaram a um consenso que toda decisão que pensamos que estamos a fazendo de forma consciente, essa decisão foi tomada muito antes de decidirmos sobre ela.

Em outras palavras, qualquer decisão consciente ela é tomada antes pelo inconsciente e passada para o consciente de tal forma que você acredite que está tomando uma decisão consciente sem influência alguma.

Isso implica que não temos escolha, nós pensávamos ser o piloto mas descobrimos que somos apenas um passageiro nesta viagem.

Vamos a alguns exemplos:

1.                      Imagine que você está em uma loja escolhendo se decide se leva um tapete  azul ou vermelho.

Enquanto você pensa em qual cor vai levar, seu inconsciente está fazendo cálculos e mais cálculos do qual irá te obrigar a aceitar uma cor ao invés da outra. Esses cálculos levam em consideração, seu estilo e o estilo de sua casa, combinação de cores com móveis, a intensificação de seu estado emocional entre preferir uma cor e outra, o que sua família poderá achar de sua escolha, até mesmo a pressão social está presente nesta escolha.

Se você fosse fazer esses cálculos de forma consciente você poderia levar dias e gastar muita energia para simplesmente escolher entre duas opções de cores: Azul ou vermelho.

Quando todos os cálculos são feitos, uma resposta é dada e será essa resposta que de forma consciente irá escolher. Você não teve escolha, você não estava livre para escolher a cor que desejava. É claro que é possível estar consciente de uma pequena parte desses cálculos, isso quer dizer que, você pode imaginar alguns locais como, sua casa e a cor azul ou vermelha lá, você pode imaginar sua família entrando e vendo o tapete. Até mesmo você vendo parte do cálculo é levado em consideração.

Depois de tudo isso, você decide de forma consciente, comprar o azul.

Perceba que de forma consciente você tinha uma escolha, mas de forma alguma você é livre para escolher se o azul ou o vermelho é melhor. Você apenas pode aceitar a resposta, acreditando que está tomando uma decisão consciente.

2.                      Como decidimos?

O professor Matthias Brand, da universidade de Duisburg-Essen, estuda as mensagens secretas da nossa mente inconsciente que orientam nossas decisões.

Na tarefa do jogo Iowa, os voluntários escolhem cartas de quatro baralhos. Entretanto, a transpiração de sua pele é monitorizada, até as mínimas reações de stress são medidas, com um polígrafo.

Há ‘bons’ baralhos que rendem regularmente pequenas quantias de dinheiro e baralhos ‘ruins’ que implicam em pequenas perdas de dinheiro. Lenta mas seguramente, os voluntários desenvolvem preferencia pelos baralhos bons, mas somente após a 80 jogada, conseguem explicar o porque começaram a escolher o baralho bom ao invés do ruim. Porém, o seu cérebro percebe muito antes.

Após, apenas dez jogadas, o voluntário já mede reações de stress, depois de cada escolha de um baralho ruim.

Antes de nossa mente consciente entrar em ação, até antes de termos uma vaga ideia do que é bom para nós, já detectamos sinais corporais que nos alertam para as más decisões. Esses sinais corporais não tem origem no desconforto corporal, tem de ser relacionados com a agitação do nosso cérebro, é assim que nosso cérebro nos guia na tomada de decisões.

Até os novos pensamentos conscientes são nos dados pelo subconsciente.



3.                      Porque nos apaixonamos por alguém?

Podemos notar também que até mesmo na escolha de uma pessoa que amamos, não é uma escolha consciente.

Sistemas de filtragem inconscientes guiam-nos pelo tumulto do dia a dia, como um sistema de navegação interno. Só em um caso especifico e que nossa mente faz praticamente tudo para evitar que vejamos os outros como realmente são: Quando nos apaixonamos.

Por causa das emoções, tendemos a ignorar diversos detalhes como sem importância, quando na verdade são esses detalhes que mais importam.

Cientificamente falando, apaixonar-se é uma reação de stress. O nosso botão de pânico, a amígdala, fica ativo, tal como reage quando há perigo a vista. Ficar em alerta desencadeia a emoção que sentimos quando nos apaixonamos. Ao mesmo tempo, o modo de pânico cega-nos, e isso nos faz certificar de que não analisamos a fundo o nosso parceiro, crença ou alguma coisa que acreditamos, como um pingente que traz sorte ou um santo que irá fazer um milagre em sua vida.

Ao mesmo tempo, os nossos centros de recompensa entram em ação: endorfinas, opiássemos produzidos pelo hipotálamo do cérebro deixa-nos eufóricos, tal como a serotonina que estimula a disposição. Este cocktail de felicidade atua como uma droga, no núcleo acumens, o interruptor nos nossos cérebros que antecipas as recompensas. Sentimos a ausência do outros como uma ressaca. Quanto ao nosso cérebro o amor é um vicio.

Ingenuamente ignoramos pequenos detalhes e ações de qual a pessoa que estamos apaixonados tende a fazer, e somente nos damos conta desses detalhes depois que essas emoções diminuem. É por isso que muitos tem a impressão de que o amor partiu ou desapareceu, mas na verdade, após um tempo, é normal nosso cérebro diminuir essas emoções, mas isso não quer dizer de forma alguma que tu deixou de amar a pessoa com quem está. Se a cada vez que isso acontecesse, teríamos um número bem maior de divórcios.

Enquanto o nosso córtex cerebral, o nosso consciente, nada em hormonas de felicidade, o hipotálamo ativa a produção de cortisol, uma hormona de stress, que estreita nosso campo de visão, quando estamos em risco ou quando estamos apaixonados.

No inicio de um relacionamentos é fácil alguém se aproveitar de nós. Não apenas em um relacionamento mas também em diversas outras áreas onde somos iniciantes, como na religião, na escola, em faculdades, ou em algo que compramos pela primeira vez. Pela nossa inocência e de não conhecer o padrão tendemos a não enxergar todo o quebra cabeça.

Falando neuro biologicamente estamos viciados, cegos e estressados. Tornamo-nos cada vez mais parecidos graças a hormona sexual masculina, a testosterona. Surpreendentemente, o hipotálamo e a glândula pituitária reduzem a sua produção em homens apaixonados, enquanto as mulheres apaixonadas produzem mais. Assim a droga do amor, surte efeito durante semanas ou até meses. Quase não conseguimos largar a pessoa pela qual nos apaixonamos.

Está é a fase em que haveria maior probabilidade de gerar filhos, se os cérebros humanos não tivessem inventado os contraceptivos, estaríamos perdidos rs.

Após seis a nove meses, o êxtase começa finalmente a se desvanecer. É bem provável que os indivíduos comecem a imaginar que não amem mais seus parceiros como antes, e isso é algo natural, mas se tudo correr bem, já estaremos sob o efeito da oxitocina, uma hormona de vinculação que a glândula pituitária produz durante o orgasmo. As mulheres também a produzem quando amamentam. A oxítona não cria stress, mas vinculação, predispõe-nos para um compromisso a longo prazo, não importa se é com sua parceira ou com algo que tu acredite, como teísmo, agnosticismo entre diversos outras crenças das quais nos vinculamos com ela. Em questão dos relacionamentos, a nossa mente inconsciente quer que cuidemos bem de nossa prole, embora conscientemente negamos tal pensamento.

Mesmo depois de 20 anos de rotina de uma relação Helen fisher (doutora que estuda cérebros apaixonados) detecta a mesma atividade nos centros de recompensa dos cérebros de casais felizes. Por causa dessa ação desencadeada por nosso cérebro, também demoramos para esquecer uma pessoa após o termino do relacionamento, pois os efeitos desse coktail de emoções ainda estão nos oferecendo seu efeito prolongado. Algumas pessoas com o tempo, se acostumam em passar por essas situações e o efeito é menos prolongado e dura muito menos. É por isso que algumas pessoas conseguem não se apegar a outras pessoas com tanta facilidade em relacionamentos, enquanto outras se apegam rapidamente.

Este efeito e a convivência com essas emoções, fazem diferença entre se apaixonar loucamente ou se desapegar com maior facilidade. Por causa disso, mesmo que passe muito tempo após o termino, ainda é possível sentirmos, mesmo após anos, sentirmos essas emoções em relação a quem nos apaixonamos.

Mesmo quando estamos discutindo com a pessoa que amamos, os circuitos inconscientes atuam e permitem os conflitos se agrave, contra a nossa razão. As vezes até o melhor raciocino não é tão importante quanto as cadeiras em que estamos sentados.

4.                      Porque nos apaixonamos por determinadas pessoas e por outras não nos apaixonamos?

Helen Fischer pesquisou mais de 28 mil pessoas para chegar a uma resposta. Ela afirma que existem quatros arquétipos de cérebros, determinados pelos níveis de hormonas nas nossas cabeças. Exploradores estimulados por dopamina e construtores de ninhos, estimulados por serotonina, apaixonam-se por parceiros do mesmo tipo. Em contrapartida, diretores, estimulados por testosterona apaixonam-se por negociadores estimulados por estrogénio. Mas nada disso é consciente para nós.

Temos, no nosso cérebro, todo o tipo de mecanismo inconscientes, que nos farão sentir uma atração natural por um certo tipo de pessoa ao invés de outras. O que vestem é um sinal de suas raízes, de sua formação e assim por diante. Até mesmo como se movem é um sinal de energia que tem. A sedução (ferramenta que trabalha para despertar essa atração ) trabalha muito bem com essa área comprovada pela ciência.

O cérebro inconscientemente calcula todas essas coisas.

5.                      A Navalha de Occam

A Navalha de Occam diz que:

‘Quando confrontando com duas explicações opostas para o mesmo conjunto de evidências, nossas mentes vão naturalmente preferir aqueles que fazem o menor número de pressuposições.

Então se um evento ou processo pode ser explicado sem um elemento superficial, as nossas mentes vão automaticamente cortar aquele elemento, usando a Navalha de Occam.

Por exemplo, se eu ouço um barulho no meu armário, de imediato imagino que tem um animal ali dentro, se movendo. Entretanto se eu abro a porta do armário, eu descubro que uma caixa precariamente próxima da borda da prateleira e que essa caixa está agora no chão, eu provavelmente não pensaria que existe mais um animal ali dentro. Mais ainda, se eu olhasse cuidadosamente no armário com uma lanterna e não achasse o animal ou qualquer evidência de um animal como pelos ou arranhões ou evidência de que uma animal escapou de lá, como um buraco na parede, eu provavelmente pensaria que não há um animal ali. 

Em minha mente eu tenho duas explicações opostas. Uma é que o animal derrubou a caixa do armário causando o barulho e a outra é que a caixa do armário por causa de processos naturais, como uma superfície muito lisa e gravidade ou o fato que a prateleira estava um pouco torta.

Se eu continuar acreditando que um animal causou o barulho, eu vou ter que assumir coisas para as quais eu não tenho qualquer evidência.

Por exemplo, eu teria que assumir coisas como, que o animal tivesse escapado sorrateiramente do armário quando eu o abri, sem que eu o visse.

A explicação que faz menos pressuposições e ainda explica as evidências que eu tenho, levam na direção de que não havia nenhum animal em meu armário. Então a Navalha de Occam seria automaticamente usada pela minha mente, para cortar o animal da explicação, como sendo um elemento extra e desnecessário. Um animal não é necessário para explicar os eventos. Portanto não existe evidências que me motivasse a crer que havia um animal em meu armário. Ainda seria possível que um animal houvesse estado lá, mas eu não tenho razões para me motivar a crer nisso.

Em alguns casos a Navalha de Occam não funciona de forma psicológica e emocional, o que implica que, por causa dessa nova implicação como emoções envolvidas, uma determinada explicação mesmo que verdadeira seria excluída, como acontece com a explicação menos plausível para o evento.

Outro fator que pode influenciar na escolha da explicação menos plausível para o barulho em meu armário, é o ambiente do qual eu vivo. Se em meu ambiente, eu aprendo que o gato derrubou e todos a minha volta afirmam a mesma coisa, minha mente, irá aceitar essa resposta como a verdadeira, independente se está resposta for a mais inadequada das explicações.

Outro fator que pode implicar na pessoa escolher a resposta inapropriada, é o fator conhecimento. O conhecimento, a analise de duas opções e das ferramentas para analisar essas duas opções permitem que o individuo, deduza qual das opções é a mais provável de acontecer, mas se uma dessas pessoas não possuí essas ferramentas, logicamente iria aceitar ou a primeira resposta que recebeu ou iria aceitar a resposta pelo que elas não conhecem.

Como pode ver, o livre arbítrio de fato não existe, tomamos decisões antes do que imaginávamos. De forma consciente você pode pensar que é livre para escolher se deus existe ou não, mas processos psicológicos influenciam a tomam a decisão por você te fazendo acreditar que a sua escolha é uma escolha que você queria.

O Livre Arbítrio não existe, ponto para a ciência, demonstrando que é a melhor ferramenta de análise inventada pelo homem.







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Item Reviewed: O Livre arbítrio não EXISTE! Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli