Parte II – Quando as crianças começam a acreditar em Deus?
O psicólogo Jesse Bering tenta
entender como e quando as crianças passam a acreditar em Deus. Está foi uma
opção que , desde o princípio, o colocou em apuros.
Ele começa dizendo que estava na
casa de um amigo, e a mãe dele era uma imigrante alemã. Ela tinha uma coleção
de ovos pintados à mão. Ninguém estava em casa, estávamos brincando, quando vi
um ovo de relance. Eu peguei, fique fascinado por ele. Quando o peguei, sem
querer o quebrei, e depois fingi que nada tinha acontecido.
Alguns dias depois, ela descobriu
o ovo quebrado e ela questionou todas as crianças do bairro para descobrir quem
havia cometido este ato hediondo de quebrar seu precioso ovo.
Quando ela me questionou eu
neguei, disse que não sabia do que se tratava. Jurei por deus que não tinha
sido eu. Depois o assunto morreu. Ninguém voltou a falar a respeito.
Se uma pessoa recorre a Deus em
sua defesa, as pessoas tendem a aceitar que a pessoa está falando a verdade.
Como a maioria das crianças que
escapam ilesas de seus crimes, Jesse não conseguia escapar da perseguição que
se seguiu.
Ele diz que começou a ter
pesadelos, tudo de ruim que ocorria comigo, como uma farpa na mão, eu atribuía
a Deus como um sinal de que estava me castigando por eu ter mentido a respeito.
O interessante é que minha família não era muito religiosa.
Quando Jesse se tornou cientista,
ele se propôs a entender porque ele pressentia o castigo de Deus na juventude.
Assim ele montou uma experiência
psicológica para sondar o que se passava na mente em desenvolvimento das
Crianças.
Para as crianças, a experiência de
Jesse parecia um jogo simples. Jesse colocou uma fita no chão para as crianças
não ultrapassarem como regra do jogo. Havia um alvo na parede no qual elas
deveriam jogar as bolas e tentar acertar. Tudo parecia ser uma tarefa simples,
mas nem tanto.
As Regras do jogo são:
1.
Não cruzar a linha;
2.
Manter uma mão nas costas;
3.
Jogar de costas para o alvo e tentar acertar o
alvo sem o ver;
As crianças, tentaram e tentaram.
Este é um jogo impossível de se ganhar, mas Jesse não se importa com o placar.
Ele só se interessa, enquanto
observa da sala ao lado, é se a criança trapaceia ou não.
As crianças pensam que estão
sozinhas na sala, quero ver se alguns deles desobedecem as regras. Muitos deles
é claro desobedeceram as regras, ultrapassando a linha, pegando a bola e
andando até onde era o centro que deveria atingir. Quando eles quebram as
regras, começam a infringir as outras regras. Isto não é incomum, a maioria das
crianças se elas acreditam que não estão sendo observadas, elas recorrem a este
tipo de comportamento, quebrando as regras, o que podemos observar até hoje em
nossa sociedade.
Com crianças de 6 a 7 anos a
trapaça é esperada. Mas agora Jesse traz um novo grupo de Crianças. Ele e seus
assistentes as orientam para o mesmo jogo. Só que desta vez, Jesse coloca uma
nova regra, ele coloca uma pitada sobrenatural.
Vamos dizer para as crianças que
há alguém na cadeira embaixo do alvo. Vamos dizer para elas que pode parecer
uma cadeira vazia, mas de fato, diremos que há uma mulher invisível nesta
cadeira.
Parece assustador, mas ela será
amigável. Diremos que é a princesa Alice, e ela é uma princesa mágica, ela tem
o poder de ficar invisível. Iremos dizer que somente porque não podemos vê-la
ou senti-la, isso não significa que ela não está na cadeira. Ela é invisível.
A maioria das crianças age como se
não acreditassem na princesa alice, mas quando ficaram sozinhas perto da
cadeira embaixo do alvo, seu comportamento mostra o inverso.
Foi notado que, para as crianças
que fora contado a história da Alice, elas raramente trapacearam. Elas tenderam
a seguir as regras, o que foi bem diferente do grupo anterior. Algumas crianças
passam a mão sobre a cadeira, como se estivessem testando ou tentando sentir a
princesa Alice.
As crianças que disseram que não
acreditavam na princesa alice, ficaram com um pé atrás, isso demonstra o poder
da Crença.
Jesse realizou está experiência
com centenas de crianças. As crianças que sabem da princesa alice, dificilmente
trapaceiam. Eles sentem intuitivamente que a princesa está Ali, observando-as.
O que podemos observar com isso é
que é uma visão imaculada da natureza humana. São crianças muito pequenas, tem
entre 6 e 7 anos. Elas recebem muitas informações, mas não sobre a princesa
Alice.
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