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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Porque nos apaixonamos? A droga chamada amor

Porque nos apaixonamos? A droga chamada amor

Sistemas de filtragem inconscientes guiam-nos pelo tumulto do dia a dia, como um sistema de navegação interno. Só em um caso especifico e que nossa mente faz praticamente tudo para evitar que vejamos os outros como realmente são: Quando nos apaixonamos.

Por causa das emoções, tendemos a ignorar diversos detalhes como sem importância, quando na verdade são esses detalhes que mais importam.

Cientificamente falando, apaixonar-se é uma reação de stress. O nosso botão de pânico, a amígdala, fica ativo, tal como reage quando há perigo a vista. Ficar em alerta desencadeia a emoção que sentimos quando nos apaixonamos. Ao mesmo tempo, o modo de pânico cega-nos, e isso nos faz certificar de que não analisamos a fundo o nosso parceiro, crença ou alguma coisa que acreditamos, como um pingente que traz sorte ou um santo que irá fazer um milagre em sua vida.

Ao mesmo tempo, os nossos centros de recompensa entram em ação: endorfinas, opiássemos produzidos pelo hipotálamo do cérebro deixa-nos eufóricos, tal como a serotonina que estimula a disposição. Este cocktail de felicidade atua como uma droga, no núcleo acumens, o interruptor nos nossos cérebros que antecipas as recompensas. Sentimos a ausência do outros como uma ressaca. Quanto ao nosso cérebro o amor é um vicio.

Ingenuamente ignoramos pequenos detalhes e ações de qual a pessoa que estamos apaixonados tende a fazer, e somente nos damos conta desses detalhes depois que essas emoções diminuem. É por isso que muitos tem a impressão de que o amor partiu ou desapareceu, mas na verdade, após um tempo, é normal nosso cérebro diminuir essas emoções, mas isso não quer dizer de forma alguma que tu deixou de amar a pessoa com quem está. Se a cada vez que isso acontecesse, teríamos um número bem maior de divórcios.

Enquanto o nosso córtex cerebral, o nosso consciente, nada em hormonas de felicidade, o hipotálamo ativa a produção de cortisol, uma hormona de stress, que estreita nosso campo de visão, quando estamos em risco ou quando estamos apaixonados.

No inicio de um relacionamentos é fácil alguém se aproveitar de nós. Não apenas em um relacionamento mas também em diversas outras áreas onde somos iniciantes, como na religião, na escola, em faculdades, ou em algo que compramos pela primeira vez. Pela nossa inocência e de não conhecer o padrão tendemos a não enxergar todo o quebra cabeça.

Falando neuro biologicamente estamos viciados, cegos e estressados. Tornamo-nos cada vez mais parecidos graças a hormona sexual masculina, a testosterona. Surpreendentemente, o hipotálamo e a glândula pituitária reduzem a sua produção em homens apaixonados, enquanto as mulheres apaixonadas produzem mais. Assim a droga do amor, surte efeito durante semanas ou até meses. Quase não conseguimos largar a pessoa pela qual nos apaixonamos.

Está é a fase em que haveria maior probabilidade de gerar filhos, se os cérebros humanos não tivessem inventado os contraceptivos, estaríamos perdidos rs.

Após seis a nove meses, o êxtase começa finalmente a se desvanecer. É bem provável que os indivíduos comecem a imaginar que não amem mais seus parceiros como antes, e isso é algo natural, mas se tudo correr bem, já estaremos sob o efeito da oxitocina, uma hormona de vinculação que a glândula pituitária produz durante o orgasmo. As mulheres também a produzem quando amamentam. A oxítona não cria stress, mas vinculação, predispõe-nos para um compromisso a longo prazo, não importa se é com sua parceira ou com algo que tu acredite, como teísmo, agnosticismo entre diversos outras crenças das quais nos vinculamos com ela. Em questão dos relacionamentos, a nossa mente inconsciente quer que cuidemos bem de nossa prole, embora conscientemente negamos tal pensamento.

Mesmo depois de 20 anos de rotina de uma relação Helen fisher (doutora que estuda cérebros apaixonados) detecta a mesma atividade nos centros de recompensa dos cérebros de casais felizes. Por causa dessa ação desencadeada por nosso cérebro, também demoramos para esquecer uma pessoa após o termino do relacionamento, pois os efeitos desse coktail de emoções ainda estão nos oferecendo seu efeito prolongado. Algumas pessoas com o tempo, se acostumam em passar por essas situações e o efeito é menos prolongado e dura muito menos. É por isso que algumas pessoas conseguem não se apegar a outras pessoas com tanta facilidade em relacionamentos, enquanto outras se apegam rapidamente.

Este efeito e a convivência com essas emoções, fazem diferença entre se apaixonar loucamente ou se desapegar com maior facilidade. Por causa disso, mesmo que passe muito tempo após o termino, ainda é possível sentirmos, mesmo após anos, sentirmos essas emoções em relação a quem nos apaixonamos.


Mesmo quando estamos discutindo com a pessoa que amamos, os circuitos inconscientes atuam e permitem os conflitos se agrave, contra a nossa razão. As vezes até o melhor raciocino não é tão importante quanto as cadeiras em que estamos sentados.


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Item Reviewed: Porque nos apaixonamos? A droga chamada amor Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli