Simulacro
Baudrillard define o termo
Simulacro, como algo que é somente uma imagem de algo real ou imaginário, mas
que se interage como se ele realmente fosse aquilo que representa.
Essa realidade pode ser chamada de
simulação do que é a interação real com a coisa real seria. Então por exemplo,
se alguém usa um pingente e acredita que ele dá sorte, o pingente físico virou
um simulacro de um pingente mágico. Para quem o usa, ele representa a imagem de
um pingente mágico e é tratado diretamente como se ele fosse mágico.
Quando uma pessoa acredita que o
pingente lhe traz sorte, então está simulando a experiência de que o pingente é
mágico. O pingente físico pode ser completamente mundano e não ter propriedades
mágicas de qualquer espécie, mas para quem o usa, está simulando uma
experiência mágica em sua mente. Muito embora o pingente ser algo nada mágico,
mas através de eventos afortunados são percebidos como sendo seu poder mágico
fazendo acontecer esses eventos afortunados.
Alguém pode pensar o mesmo de
imagens e ídolos para quais reza que são representações diretas de deuses. Podendo
ser fotografias, pertences ou lembranças de amados que faleceram. Há pessoas
que falam com eles como se eles tivessem de fato a consciência do que se
espera.
De acordo com Baudrillard e o
professor, Deus em si como experimentado pelos religiosos, seria outro
simulacro, uma imagem, representando um conceito de um ser supremo e
sobrenatural.
Os religiosos simulam a
experiência desse ser supremo em suas mentes, interpretando assim o que de
outra maneira seriam eventos naturais. Mas essa experiência não envolve um ser
supremo atuando neles de forma alguma. Assim quando eu experimento emoções
profundas daquilo que eu percebo ser o Espirito Santo, eu estava de acordo com
Baudrillard somente simulando, subconsciente em minha mente como eu me sentiria
como se o Espirito Santo de fato estivesse dentro de mim.
Eu experimentei emoções
verdadeiras, mas elas eram respostas a uma experiência simulada. Ela parecia
real porque minha mente a tornava real. Os nossos cérebros aparentemente são
profundamente adaptados para criar simulações para nossa consciência
experimentar.
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